quinta-feira, 10 de maio de 2012

Num reino distante


Meu filho mais velho, o Felipe, é um príncipe. E, como todo príncipe, vive num reino distante. Mas não foi sempre assim. Vou tentar contar como ele foi parar lá no tal reino. Essa viagem começou há pouco mais de um ano, quando ele tinha quatro anos e meio. Hum, esse post vai ser longo...

Até então, eu me preocupava com um pequeno atraso de linguagem que Felipe apresentava. Ele também não era muito de se juntar às outras crianças. Mas, desde que meu garotinho tinha três anos, íamos regularmente a uma neuropediatra renomada, que acompanhava o seu desenvolvimento, e a uma psicóloga/psicomotricista, nossa querida Ana Paula, que o acompanha até hoje. Ele vinha progredindo bastante! Felipe adorava DVDs de desenhos animados, livros de histórias, teatrinho, os bonecos de seus personagens prediletos e os carrinhos Hot Wheels e suas pistas de corrida mirabolantes. Era craque no Lego e também fazia desenhos lindos: bichinhos, pessoas, frutas. A professora da creche destacava que, no desenho, ele era imbatível. De repente, de repente mesmo, tudo degringolou.

Percebemos essa mudança de comportamento a partir de fevereiro de 2011 (logo depois que eu descobri que estava grávida do Rafael, mas essa hístória fica para depois). Felipe começou a ficar birrento, chorão, ansioso, medroso. Quem tem criança pode pensar que, ora, isso é normal, é fase, meu filho já passou por isso. Mas era tudo multiplicado por 10, cem, mil, sei lá. Ele virou uma criança triste. Passou a ter medo de tudo e, principalmente, de me perder. Ficava agarrado comigo o tempo todo. Parecia, às vezes, estar vendo coisas e tinha pavor dessas coisas. Ficou agressivo e sua agressividade surgia do nada, sem que ninguém tivesse feito algo contra ele. Na escola, se recusava a participar de qualquer atividade. Só chorava. A agitação não o deixava dormir. Não raro, só apagava lá pras 3, 4 horas da manhã. Foi quando a neuropediatra bateu o martelo: ele precisava ser medicado.

Relutamos muito: eu e Carlos, meu marido. Foi difícil aceitar que nosso garotinho, tão pequeno, precisava tomar remédios psiquiátricos. Até que a diretora da creche me chamou e disse que eu, com meu preconceito, estava deixando meu filho sofrer. E, em maio de 2011, ou seja, há um ano, ele começou a tomar a risperidona.

Dou meu braço a torcer: Felipe voltou a sorrir. E voltou a dormir. O medo e a ansiedade foram embora na maior parte do tempo. Mas, aos poucos, meu rapazinho começou a perder o interesse nos brinquedos, nos desenhos animados, nas historinhas dos livros, nas atividades propostas na creche. Continuou agitado. E cada vez mais disperso, mais distante... E falando cada vez menos. Embarcou na viagem para o tal reino.

Em agosto, a neuropediatra, numa avaliação feita junto com uma psiquiatra, disse que o Felipe se encontrava no espectro autista. Eu não entendia aquilo. Como podia ser, se até então ele não era autista? Ao ouvir isso, fiz o que toda mãe faz quando ouve um diagnóstico (ou algo parecido com isso): fui descobrir quem eram os maiores especialistas no assunto. E, então, cheguei ao nome da neuropediatra que trata o Felipe agora.

Fomos ao seu consultório em janeiro passado depois de mover mundos e fundos para conseguir uma consulta o quanto antes (a agenda dela é lotadíssima). Depois de ouvir um "Nossa, como é bonito esse menino. Parece um príncipe!" (não sou só eu quem acha isso, viram?), recebemos em seguida um diagnóstico (ou, mais uma vez, algo parecido com isso) assustador:
- Se eu tivesse de fazer um laudo para um juiz, colocaria que o Felipe tem o chamado Transtorno Desintegrativo da Infância. Mas, como não precisamos fazer laudo algum, vamos trabalhar em cima dos sintomas do Felipe e não de um diagnóstico - disse a neuropediatra.
Lá fui eu descobrir tudo sobre o tal transtorno, chamado também de Síndrome de Heller. As crianças com essa perturbação, após um período de desenvolvimento psicomotor convencional de três ou quatro anos, experimentam uma regressão psicomotora, levando-as à perda das faculdades intelectuais e a um estado de alienação. Punk.
Algum tempo depois de instalada a regressão, as crianças passam a apresentar as alterações comportamentais encontradas no autismo (especialistas tratam a doença como autismo de início tardio). Assim, dentre outros sintomas, demonstram graves problemas na compreensão da linguagem, dos gestos e da expressão facial dos seus interlocutores.
Para se fechar um diagnóstico, os artigos médicos descrevem assim:
Obrigatoriamente, terão de ser referidas perdas em pelo menos duas das seguintes áreas:
- Linguagem expressiva (deixa de nomear objetos, perde a capacidade de juntar palavras) ou compreensiva (deixa de compreender pequenas ordens, perde a capacidade de reconhecer objetos)
- Socialização e autonomia (perde o interesse de brincar com os pais ou com crianças, deixa de reconhecer pessoas familiares, mostra-se incapaz de utilizar a colher ou de beber num copo, perde a capacidade de tirar as meias e os sapatos)
- Controle intestinal (deixa de controlar as fezes) ou vesical (perde a capacidade de controlar a urina);
- Jogos (perde o interesse em brincar ao "faz-de-conta", deixa de bater palminhas, mostra-se incapaz de utilizar os brinquedos de forma funcional);
- Motora (deixa de correr ou de andar, perde a capacidade de utilizar o lápis no papel, mostra-se incapaz de fazer a pinça fina).


Felipe não deixou de correr (pelo contrário, ele passa quase o tempo todo correndo dentro de casa) ou de reconhecer as pessoas próximas e compreende pequenas ordens. Mas, o melhor de tudo, é que, ainda que nosso príncipe não saiba muito bem como brincar, ele se diverte com muitas coisas: adora quando eu e o pai dele corremos para pegá-lo, fica extremamente feliz ao mergulhar no mar, tem mania de agarrar as outras crianças e curte muito quando elas entram na "brincadeira" dele.
Ainda me desespero um pouco quando leio que a evolução desta doença é geralmente desfavorável - o prognóstico parece ser mais reservado do que nos casos de autismo clássico ou outras síndromes do espectro, como a de Asperger. Depois da fase verdadeiramente dramática que corresponde à regressão psicomotora, está descrito, com frequência, um período de não progressão da doença (não evolutivo), mas com poucas melhorias subsequentes. Mas estamos decididos a não nos deixar abater. É claro que nem sempre eu consigo cumprir com essa decisão. Aí vem o Carlos e me lembra que o Felipe precisa que a gente não esmoreça. Jogo uma água no rosto e arregaço as mangas novamente.

31 comentários:

  1. Lu, você está certa! O Lipe é um príncipe!
    Ele é um príncipe doce, animado, educado e muito, mais muito carinho.
    Aquele beijo apertado que ele nos dá é uma delícia.
    Cada dia que amanhece ele se levanta para curtir o seu reino encantado. Vive feliz pois sabe que vocês, os pais maravilhosos que são, estão vivendo com ele nesse reino.
    Ele sente, ele respira, ele vive intensamente o amor que vocês dão a ele.
    E nós também o amamos muito, e estaremos sempre juntos.
    Um grande beijo a essa família maravilhosa.
    Chirley, Alexandre, Thiago e Bibi

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  2. Luciana,
    Seu blog ficou lindo, perfeito. Realmente o Felipe é um princípe, e adorei o seu conto...
    Continue, assim, postando no blog, lindamente, como fazem os jornalistas, rss. Vc sabe que torcemos muito por vcs, né.
    E se precisar de algo, estaremos aqui.
    Bjs!!!!!!!

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  3. Adorei seu blog, Lu!
    E adorei o que vi hoje na comemoração das Mães: o príncipe Felipe interagindo no reino da escola!

    Entendo seus sentimentos em face da literatura médica, que, acredito, não deve ser desprezada. Mas confio em que o Felipe possa driblar os prognósticos e estatísticas, principalmente cercado de amor e perseverança.

    Conte conosco, sempre.

    Bjs!

    Isolda

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  4. Lu, você é uma pessoa, mãe e uma profissional admirável. Com seus serenos olhos azuis, seu sorriso sempre aberto, mal deixa transparecer a barra que devem ser alguns dias. É um privilégio trabalhar com você! Tenho certeza de que você e o Carlão estão conduzindo tudo da melhor forma possível. Para que o príncipe sempre possa interagir e sorrir. Desejo tudo de melhor para a família de vocês. Um beijo grande,
    Bel K.

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  5. Oi Lu!
    Tomei conhecimento do espaço no FB da Elisa Torres.
    Fuxiqueira, vim ver o que você narrava sobre um dos seus príncipes...
    E quanto carinho há neste blog! E, acredito, é disso que o Felipe precisa(rá), com certeza. É isso aí, garota, nossos pequenos (ou grandes) filhos serão sempre os seres mais amados do mundo, aconteça o que acontecer.
    Posso entender um pouco do seu universo, meu sobrinho foi diagnosticado, há alguns anos, com a Síndrome de Asperger. Não foi fácil, minha irmã é médica, imagina o baque de não "poder curar" o próprio filho? É o único menino da segunda geração, o bendito ao fruto, muito amado e paparicado pela mulherada. Tanto que o médico diz que ele possui mais sintomas de falta de educação do que da doença em si. :-(
    Estamos por aqui, ok? Força na peruca e fé, pois a ciência evolui a passos consideráveis. Vamos ter respostas para algumas perguntas em breve. O melhor está sempre por vir.
    Um beijo enorme pra vc (que é uma querida), pro (amigo de longa data) Carlão e pros meninos de vcs.
    Copolilo

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  6. Oi querida,
    Descobri o blog pelo grupo do face.
    Apesar de estar ainda no início da sua jornada, você já está no caminho certo!
    Nós, mães especiais, temos a importante missão de estarmos fortes para fazermos nossos filhos felizes.
    Acredite no poder da superação.
    Torço por vocês.

    Ah, coloca aí no blog um campo para seguidores.

    Também tenho um blog: www.especialesercrianca.blogspot.com. Dá um pulinho lá.

    Beijoca.

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    1. Oi, Janaína. Vou colocar um campo para seguidores sim. É que ainda sou meio atrapalhada com a tecnologia. Mas eu aprendo! Vou ver seu blog sim! Grande beijo e obrigada pela força. Lu.

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  7. Lu, eu me considero uma pessoa de muita sorte por trabalhar todos os dias ao seu lado. Beijos nos 4

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  8. O Felipe é um lindo príncipe.

    Ressalto a última palavra do seu post, colocando as três letras do meio em caixa alta: novAMEnte

    Bjs!

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  9. Queridas, obrigada pelos comentários, aqui ou pessoalmente. Poder compartilhar com amigos dá uma recarregada nas baterias! Beijos!

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  10. Mamãe Luciana, parabéns pela maravilhosa história do nosso príncipe Felipe.
    Ele é realmente muito especial,e desde que ele entrou na minha vida, fez ela ficar muito mais colorida. É muito bom estar perto dele.
    Beijos!!! Aline.

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  11. Olá Luciana! Adorei a idéia do blog! Muito linda a forma que você escreve, dá para sentir todo o amor pelo Felipe! Estou muito contente de estar fazendo parte desta história e quero aprender muito com este "Pequeno Príncipe" que já me cativou!

    Bjs, Karina.

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    1. Aline e Karina, obrigada pelo carinho de vocês com o Felipe. Estou certa de que o aprendizado está ficando mais prazeroso para ele. Beijos pra vcs!

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  12. Lu, adorei a sua iniciativa de criar o blog. Depois de tantos anos militando pela idéia de que somos todos diferentes, e admirando a coragem e iniciativa de algumas pessoas que conseguem compartilhar as suas histórias, o que ajuda e incentiva aqueles que tem dificuldade para isso, ADOREI!!!
    Tenho certeza de que a evolução do Felipe acontecerá na exata medida do nosso empenho em acreditar que podemos criar um mundo melhor para os nossos filhos, que são tão ESPECIAIS para nós.
    E isso só acontecerá com fé, conhecimento, coragem, parcerias e principalmente muito amor.
    Um grande beijo da sua irmãzona, comadre, e tia desse principe maravilhoso que é um grande amor para mim. Flávia.

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    1. Obrigada, minha irmã. E conto com vc para continuar incentivando Felipe a se aventurar no "esqui-bunda" e nos passeios de moto com a tia "Fáiva"!!! Beijo

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  13. Lu, pode ter certeza que esta iniciativa vai ajudar bastante na sua batalha diária ao lado do Carlão. Você mostrou ser uma mulher e mãe guerreira, que ainda vai ter muitas alegrias com o príncipe Felipe. Um beijão

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  14. Lu, que texto lindo. Fiquei emocionada ao ler. O Lipe é um príncipe. Lembro tanto dele pequenino, nas festinhas que a gente se encontrava e na piscina do Nense. Apesar de estarmos distantes, tenho lindas lembranças de vc esperando o Felipe, o Pedro ainda era pequenino e a gente trocava figurinhas à beça. Um beijo, Aline, Eucimar e Pedro.

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    1. Saudades, Aline! Continua indo ao clube? Quando for lá com o Pedro, me liga... Beijo e obrigada pelo carinho.

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  15. Luciana, vc fez bem em compartilhar sua história! Desabafar e sentir a amizade e a solidariedade é fundamental. Tenho um Felipe também que é bem especial. É o caçula e nos demanda muito a atenção. Em 2010, ele passou 5 dias no CTI e ali pude ver o que de fato é importante nessa vida. Queremos nossos filhos fortes, bonitos, inteligentes, bons de bola, simpáticos, educados, vencedores... OK, mas, quando nos deparamos com determinadas situações percebemos que o mais importante é que estejam vivos, pois vamos amá-los como são e tentarmos de tudo para que sejam felizes. PS: me passa o contato da neuropediatra? :-)))) Beijo em vc e nos filhotes!!! Lu Neiva

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    1. Lu, te passei o contato por e-mail. Beijos pras suas crianças também!

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  16. Oi Lu,

    Acredito que o felipe vai melhorar e desenvolver uma vida linda e cheia de amor. Eu tenho duas filhas de 3 anos com autismo infantil que fazem de mim uma mãe com uma capacidade de amar que eu não imaginava que pudesse ser. Nós mães não damos a mínima para a dificuldade pois sabemos que estamos criando crianças felizes e amadas. Recebo das minhas filhas muito, pois cada sorriso, cada palavra, cada olhar me deixa cheia de alegria e satisfeita de perceber como existe uma troca de amor entre nós.
    beijos
    Solange Braga (Mãe de Larissa e Rebeca)

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    1. Oi, Solange. Suas filhas estudam na mesma classe que o Vítor, filho da Fabiana, né? Ela me contou que são duas lindas mocinhas. Pois é, querida, eu ainda estou me acostumando com essa nova realidade, mas só o que eu preciso para ser totalmente feliz é ter a certeza de que meu filho está feliz. Um beijo pra vc, pra Larissa e pra Rebeca!

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  17. Oi, Lu. Acho que a gente se conhece do Facebook, ou da lista de Autismo do Yahoo, porque seu nome não me é estranho.
    Sua história é impressionante, como a de todos os pais de filhos autistas, seja porque a criança não se desenvolve, seja porque de repente regride. Eu me identifiquei muito com a sua história, porque a minha filha também teve uma regressão depois dos 3 anos (uma espécie de idade limite para o autismo), mas o caso dela não parece ser a Síndrome de Heller (pelo menos, os médicos não falaram nisso). De qualquer forma, é frustrante você ver a criança regredir e não conseguir impedir. Que bom que vocês conseguiram orientação correta logo, e que o Felipe já está recebendo estimulação. Mesmo os médicos não dando certeza do prognóstico, os cuidados com a criança são o mais importante para a criança conseguir desenvolver todas as suas capacidades. E, assim como vocês, eu tenho esperança de que o Felipe vai conseguir superar muitos desafios e dar muitas alegrias a todos.
    Beijos
    Mônica, mãe da Maria Clara

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  18. Mônica, obrigada pelo seu apoio. Estarei torcendo também pelo desenvolvimento da Maria Clara. E, principalmente, para que vocês sejam muito felizes, pois é só isso que importa. Um beijo.

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  19. Olá Luciana!
    Sou amiga da Isolda. Ñ sei se vc conhece, mas há um método utilizado na França p auxiliar crianças com autismo que se chama ABA. Tal método ñ é uma unamidade, mas há pais muito satisfeitos, pois seus filhos tiveram melhoras consideráveis. Assisti a uma reportagem na tv (canal 6 - M6 - programa 66 minutes, de 12/08/2012)e lembrei do seu blog.
    Abçs
    Liliane

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  20. Oi, Liliane. Conheço o método e sei que no Brasil há alguns profissionais que aplicam. E, sim, tem gente que defende e gente que diz que é um método que robotiza. Ainda não tenho opinião formada, mas tb ainda não achei um profissional sério e qualificado para trabalhar com ABA aqui no Rio. Mas estou me informando... Obrigada pela dica!

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  21. Oi Lu, gostei muito do seu blog e emocionado com a história do Felipe. Assim como você, também temos uma missão especial com nossa princesa Rebeca. Ela não é autista, mas tem outras dificuldades a minha esposa e eu acompanhamos deste seu nascimento. Ela tem duas síndromes chamada Pierre Robin e Stickler. Ela usa traqueostomia e somente este ano que ela começou a se alimentar pela boca. Hoje ela está com 3 aninhos. Uma criança alegre, brincalhona, fala bastante, corre pela casa e tudo mais.

    Agradeço todos os dias a Deus pela missão que temos de cuidar da Rebeca, pois fomos escolhidos a dedo por Ele.

    Gostaria de convidá-la a seguir nosso blog também. Acesse: http://nossosatos.blogspot.com

    Obrigado e grande abraço.

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    1. Vagner, acabei de visitar seu blog, a Rebeca é tão linda! Tem carinha de sapeca mesmo. E as dificuldades que ela enfrenta se tornam um pouco mais leves pois ela sente o amor de vocês. Força! Fiquem com Deus!

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  22. Luciana, acabei de conhecer um pouquinho da sua vida através do Programa Alternativa Saúde, no GNT. Não deu pra conter as lágrimas. Sua determinação e demonstração de coragem para superar as dificuldades que vida lhe apresentou são impressionantes. Sua força e serenidade me emocionaram. Seu amor pelo Felipe, seu príncipe, tocam fundo o coração de qualquer mãe. Na verdade já nos conhecemos há muitos anos (precisamente posso dizer que te vi nascer). Infelizmente, a vida, o tempo, as circunstâncias acabam por separar pessoas que jamais serão esquecidas. É muito bom poder ver que a aquela menininha de lindos olhos azuis que corria pelo pátio onde crescemos, se tornou uma mulher tão bela e uma mãe tão forte, capaz de encorajar a tantas outras mães a enfrentarem a vida com seu maravilhoso exemplo de superação. O blog está fantástico. Adorei. Que Deus continue iluminando sua vida e abençoando sua linda família. Um grande beijo. Rita (sua ex-vizinha do 156).

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    1. Oi, Rita! Como você está? E sua família? Renata, Rodrigo?... Obrigada pelo apoio, pelo encorajamento. Essas mensagens lindas recarregam minhas baterias! Um beijo, Lu.

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